segunda-feira, 28 de julho de 2008
Adaptações
O Paraná Clube vendeu os 15% restantes, que ele ainda tinha, sobre o passe do meia Éverton, destaque da equipe no Brasileiro da Série B, para a Desportiva Brasil, equipe da empresa Traffic. Com isso, o Paraná não tem mais direitos sobre o jogador, que continuára na equipe até o final da segundona sobre o contrato de empréstimo, isso se o Flamengo não conseguir tirar o jogador antes. A torcida paranista já é um tanto acostumada com isso, um jogador se destaca na equipe e logo é vendido para outra equipe, e com Éverton não foi diferente. Muitos chamam o Paraná de time de vitrine, apenas expõe os jogadores para serem vendidos, e de fato é o que acontece. Mas existem outros motivos para isso: dívidas que precisam ser pagas e jogadores descontentes que se não são transferidos boicotam o clube são as principais. A lei Pelé é a culpada por isso, dizem os clubes, que não conseguem mais segurar seus jogadores de destaque. Mas então fica a pergunta é necessário mudar a lei ou os clubes devem se adaptar? O que eu acho é que os dirigentes devem se profissionalizar, pois para quem não sabe, os cartolas tem estatuto de amadores, podendo assim usufruir de mais recursos sem ter que prestar contas, o que acontece é que hoje não são os dirigentes que lucram com estas vendas e sim os empresários, ou seja, não mudou nada. O que os clubes devem fazer é se organizar para obterem melhores resultados, definir metas e fazer planos para alcançá-las, o que não parece ser feito pelo Paraná Clube. É fato que o clube irá perder jogadores durante o campeonato, e por isso é que se deve ter um grande elenco, jogadores de sobra, é por esse motivo que o São Paulo se destaca no Brasileiro, o clube também sofre com o assédio de clubes estrangeiros aos seus jogadores, mas ele tem vários outros jogadores para substituirem os que saírem, e por isso ganha os campeonatos, se adaptou a lei. O que acontece no Paraná Clube é que parece que a diretoria planeja melhor o Baile do Hawai do que a disputa do nacional. E aí vem as desculpas da diretoria de que falta recursos, de que é necessário mais investimento em infra-estrutura e que o clube tem muitas dívidas. Bom, se a diretoria não consegue vencer isso, então passe para alguma que consiga, que corra atrás de patrocínio e de novos investimentos e que, principalmente, saiba se organizar para um ano desportivo e que invista nas camadas de base. Este na hora dos clubes brasileiros se verem como uma empresa com o compromisso de sempre querer crescer e de não querer perder dinheiro. A venda de futuros craques como Éverton é ruim, mas não é o fim do mundo, é necessário apenas uma adaptação a nova realidade, que já está aí há algum tempo e até agora não vi nenhuma adaptação. O Paraná Clube é, sem dúvida, uma das maiores equipes do futebol brasileiro, sendo inclusive, durante um mês, a melhor equipe do mundo (fevereiro do ano passado). Esta na hora da diretoria começar a pensar em um Paraná Clube grande, sem nenhuma extravagância, dentro de nossa realidade, mas com ambição e organização.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Finalmente
Ontem, após mais de 20 anos de espera, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis(IBAMA) concedeu a licença ambiental para a construção da Usina Nuclear de Angra 3. Mas, para que a usina possa funcionar, o IBAMA fez 60 exigêcnias que deveram ser cumpridas pela Eletronuclear, responsável estatal pela energia nuclear no Brasil. Você poderia pensar que depois de tanto tempo, finalmente as autoridades veêm a energia nuclear com bons olhos, mas não é bem assim. O próprio ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, se diz contrário a idéia de usinas nucleares. A verdade é que a energia nuclear será a energia do futuro e precisamos dela. Ao contrário do que muitos pensam, a energia nuclear é a mais limpa que existe, não lançando gases nocivos ao meio ambiente na produção de energia e também não inunda grandes áreas de floresta ou qualquer outro habitat como a hidrelétrica. É claro que há o problema do lixo radioativo, que não é pequeno, mas que pode ser solucionado. Outro ponto que faz muitas pessoas torcerem o nariz para a energia nuclear é a possibilidade de acidentes nucleares. Esta possibilidade é muito pequena, pois existem milhares de condições de segurança que uma usina tem que seguir para continuar em funcionamento. Além disso, vários países utilizam á anos a energia nuclear sem ter nenhum grande problema. A França, nos últimos anos, adotou completamente o modelo nuclear de obtenção de energia e nós não vemos no noticiário nenhuma notícia de algum vazamento, por menor que seja nesse país. Os dois casos mais famosos de acidentes nucleares - Three Mile Island, nos Estados Unidos e Chernobyl na Ucrânia - foram ocasionados por falhas humanas, por funcionários que não cumpriram com suas obrigaçoes, por governos que deixaram de investir na usina ou por simplesmente ignorar completamente os riscos da usina. Em uma usina bem supervisionada, com recursos suficientes e com funcionários bem treinados, o risco de acidente é de praticamente zero e quando este "praticamente zero" acontece é um vazamente controlado que não causa danos á população. Por isso eu sou um dos defensores das usinas nucleares que produzem muito mais energia com menos recursos e que podem se aperfeiçoadas, mas para isso devem ser liberadas e, após essa liberação, terem um controle rígido. Se ficarmos como esses grupos ambientalistas que apenas criticam a energia nuclear mas não apresentam nenhuma proposta viável para substituí-la, não vamos poder discutir isso e ficaremos para trás, tanto no desenvolvimento como no meio ambiente. É verdade também que a energia nuclear é mais cara que outras, mas isso também pode ser melhorado ao passo que as usinas começem a fucionar, e também num país com o tamanho do Brasil, não precisamos nos prender a uma fonte energética apenas, podemos diversificar de acordo com as características de cada região, o que não se pode é descartar uma opção tão boa como a nuclear por puro preconceito ou completa ignorância do assunto. E além de tudo isso é bem melhor usarmos a radioatividade para fazermos energia do que para fazermos bombas.
domingo, 20 de julho de 2008
Mundiais
Este ano está repleto de mundiais de futebol até o fim do ano. O Brasil será sede da Copa do Mundo FIFA de futsal, da qual somos penta-campeões e a Espanha é a atual bi-campeã. As sedes seram em Brasília e Rio de Janeiro, e o torneio será jogado entre 30 de setembro e 19 de outubro. Mas um fato é curioso no meio disso. O futsal no Brasil é muito mais desenvolvido no sul do país, mas nenhum jogo será jogado nos ginásios sulistas, que tem uma boa estrutura. No entanto, o ginásio que será sede em Brasília ainda terá que passar por reformas, e a Copa é este ano. Seria estranho se não tivesse que fazer obras, pois no Brasil tem que haver essas obras públicas para que algo aconteça, não se pode pegar algo que já está pronto para a competição, e sim algo em que é necessário gastar mais uma graninha e quem sabe desviar um pouco. Ao invés de darmos uma aula de organização para que nossa imagem fique melhor, apenas alimentamos o esteriótipo que temos mundo a fora de levarmos no jeitinho. Tá certo que é só a Copa do Mundo de futsal, mas muitas pessoas mundo á fora iram assistir e não nos esqueçamos que em 2014 receberemos o maior evento esportivo do mundo, que movimento bilhões e que se não nos espertarmos movimentaram bilhões a mais que não iram necessariamente para melhorias, como ocorreu no Pan. Enfim, eu disse que o ano estava repleto de mundiais e nem falei quais, bom são esses: De 6 a 23 de agosto teremos o futebol nas olimpíadas, feminino e masculino; de 28 á 16 de novembro o Mundial Feminino Sub-17, na Nova Zelândia; de 19 de novembro á 7 de dezembro o Mundial Feminino Sub-20, no Chile; de 12 á 21 de dezembro o Mundial de Clubes e desde o dia 17 até o dia 27 de julho, em Marselha, primeira vez realizado fora do Brasil, está ocorrendo o Mundial de Futebol de Areia. Conforme os campeonatos avancem, eu vou postando novidades, aguardem.
Segue abaixo os grupos, sorteados em 9 de julho, da Copa do Mundo de Futsal:
Grupo A
Brasil / Cuba / Japão / Rússia / Ilhas Salomão
Grupo B
Itália / Paraguai / Portugal / Tailândia / Estados Unidos
Grupo C
Argentina / China / Egito / Guatemala / Ucrânia
Grupo D
República Tcheca / Irã / Líbia / Espanha / Uruguai
Segue abaixo os grupos, sorteados em 9 de julho, da Copa do Mundo de Futsal:
Grupo A
Brasil / Cuba / Japão / Rússia / Ilhas Salomão
Grupo B
Itália / Paraguai / Portugal / Tailândia / Estados Unidos
Grupo C
Argentina / China / Egito / Guatemala / Ucrânia
Grupo D
República Tcheca / Irã / Líbia / Espanha / Uruguai
sábado, 19 de julho de 2008
Brasil Fora
A seleção brasileira de basquete está de fora das olimpíadas deste ano. Com a derrota para a Alemanha, ontem por 78X65, a seleção bi-campeã mundial esta de fora, pela terceira vez consecutiva, dos jogos. Nos últimos anos esta talvez seja uma das melhores seleções que o Brasil teve, mas mesmo assim não conseguimos nos classificar. Quer dizer, era para formarmos uma das melhores, se não tívessemos os desfalques dos 'NBAs'. O basquete brasileiro nunca esteve tão presente na maior liga de basquete do planeta, tendo inclusive um dos atletas premiados (Leandrinho, que no ano passado venceu o prêmio de melhor reserva). Muitos ex-atletas e comentaristas esportivos se perguntam incansavelmente "O que falta para o Brasil?". Eu estou com aqueles que afirmam que o que precisamos é de um campeonato forte, como já tivemos em épocas passadas. O Brasil tem tradição no basquete, tem bons atletas e ponteciais bons atletas a serem descobertos, eu sei pois já joguei basquete em um destes centros de excelência feitos pelo governo, e tinha muitas pessoas talentosas que poderiam ser melhor aproveitadas, tanto no feminino quanto no masculino. O Brasil precisa recuperar sua tradição, pois temos time para brigar com grandes forças do basquete, mais para isso é preciso que os jogadores joguem, pois não são todos que estão na NBA, e estes que não estão também são excelentes jogadores, como mostraram nos jogos, mas falta teino para que possamos aspirar melhores resultados e um campeonato nacional, bem organizado e disputado, ajudaria muito nisso. Não precisamos fazer uma NBA, porque não somos os EUA, somos o Brasil e somos um país em desenvolvimento, mas com grandes empresas que podem, sem dúvida, patrocinar times para um campeonato que envolva o país inteiro. Com este ivestimento podemos, sem dúvida, não só apenas chegar a uma olimpíada, mas também brigar por uma medalha e, quem sabe, em 2010 na Turquia, conquistarmos o tri mundial. Agora nas olimpíadas vamos torcer para que a equipe feminina faça uma boa apresentação, para salvar a cara do basquete brasileiro.
Update:
20 clubes se reuniram neste sábado, 19 de julho, na sede do Flamengo e formaram a Liga Nacional de Basquete. Pode ser que agora a coisa ande, vamos esperar, segue o link da notícia:
http://oglobo.globo.com/esportes/mat/2008/07/19/clubes_criam_liga_nacional_de_basquete-547325815.asp
Update:
20 clubes se reuniram neste sábado, 19 de julho, na sede do Flamengo e formaram a Liga Nacional de Basquete. Pode ser que agora a coisa ande, vamos esperar, segue o link da notícia:
http://oglobo.globo.com/esportes/mat/2008/07/19/clubes_criam_liga_nacional_de_basquete-547325815.asp
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Direto de Curitiba
Bom, eu durante muitos anos fiquei relutante em relação á idéia de criar um blog, pois achava uma bobeira ficar falando sobre nada para ninguém, mas, porém, contudo, todavia, nos últimos tempos venho percebendo uma boa utilidade para os blogs. Eu não achava que todos os blogs do mundo deveriam ser apagados, pois muitos blogs tem muito conteúdo, mas sempre me perguntava 'porque eu faria um blog?'. Se morasse fora do país a resposta era simples e seria até útil, pois poderia mostrar minha visão de um lugar diferente e quem quisesse visitar aquele determinado país poderia se basear em meus relatos. Mas, morando aqui no Brasil, sem ser nenhuma pessoa super conceituada em algum assunto, porque deveria escrever? Melhorar a escrita, responderiam alguns, sim de fato, mas posso fazer isso com uma caneta e um papel também. O que me fez fazer um blog foi o pensamento de registrar minhas impressões do mundo que me cerca, e deixá-las documentadas na grande rede, e não apenas em minha mente ou em escritos que apenas eu irei ler. É por isso que inauguro o "Direto de Curitiba", um blog em que falarei sobre os mais diversos assuntos, de futebol á astronomia, do meu jeito, com minhas idéias. Provavelmente ninguém vai ler, como acontece com a maioria dos blogs, mas que se dane! O que importa é que minhas impressões sobre o mundo estaram ocupando um espaço, por menor que seja, da maior memória que já existiu no mundo, para quem quiser ver, e tudo isso "Direto de Curitiba".
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