domingo, 17 de julho de 2011

日本おめでとう¹

Japonesas campeãs do mundo


Hoje a seleção japonesa de futebol feminino sagrou-se campeã mundial ao bater os EUA nos pênaltis após um empate de 2X2. Um jogo muito bom que mostrou mais ou menos como foi esta copa que foi organizada na Alemanha. As japonesas mereceram o título ao demonstrar um bom futebol que por várias vezes dava pra até dizer "arte". Já as americanas se contentam em fazer um jogo pragmático e de resultado que pode até não ser bonito, mas funciona. A Copa do Mundo de 2011 foi muito boa e cheia de boas surpresas. Bons jogos e boas jogadoras apareceram no cenário mundial, mas muito do amadorismo que, infelizmente, ainda impera no futebol feminino foram mostrados nesta edição. Destaco aqui a capitã do Japão, Sawa, que fez uma excelente copa e acabou como artilheira (com um golaço de calcanhar na final) e nos EUA destaco a meia-atacante Ranpinoe, que fez um excelente copa sempre entrando no 2º tempo. O Brasil decepcionou mais uma vez, mostrando que falta muito para chegarmos a um nível mundial, mas a Marta jogou demais mais uma vez. Prometo fazer uma análise mais profunda do mundial, mas por enquanto só venho parabenizar as campeãs japonesas, que jogaram muito e mereceram o título, parabéns! E pra mim ficou uma pergunta que ainda não tenho resposta: Por que o futebol feminino não é tão valorizado quanto o masculino? Pra quem gosta de futebol a copa foi um prato cheio, pena que vivemos em mundo onde ainda impera o machismo.

¹Parabéns Japão

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

É o fim...


Última edição do jornal impresso ainda não tem data definida

O jornalismo impresso está realmente morrendo. Paulo Pimentel, presidente do grupo que gere o jornal "O Estado do Paraná" disse, em entrevista à CBN que o periódico não irá mais circular em sua versão impressa, depois de 59 anos. No entanto, Pimentel afirmou que a versão on-line continuará ativa e que não haverá demissões, pelo menos não na redação, além disso também garantiu que o outro jornal do grupo, a "Tribuna do Paraná", continuará circulando normalmente. A pergunta que fica é aquela já clássica: "O jornalismo impresso vai acabar?" vamos esperar para ver o que o tempo nos reserva.

Thank you for playing!


Cartaz com propaganda do PONG, primeiro jogo de video-game a fazer $uce$$o

Com certeza alguém já perguntou para você questões como: "qual sua música favorita?" ou "qual seu filme favorito?" ou ainda "qual o seu livro predileto?", mas com certeza poucas pessoas perguntaram para você "qual o seu jogo de video-game favorito?". Esta pergunta até pouco tempo atrás se restringia a pequenos guetos de garotos adolescentes que passavam tardes inteiras na frente da TV sem ver nenhum canal, apenas criando uma narrativa nova das histórias pré-moldadas de seus jogos favoritos. Mas o fato é que "essa coisa de criança" cresceu e hoje é uma das indústrias de entretenimento mais importantes do mundo. O video-game hoje é uma indústria bilionária e a cada ano o número de jogos aumenta, assim como suas vendas. No entanto, faltam ainda estudos sobre este modo de entretenimento, além de sobrar preconceito para os que jogam. O fato é que pesquisas já mostraram que quem é praticante dos jogos eletrônicos tem uma melhor memória e também desenvolve a inteligência, além de ser extremamente divertido (e estressante também, vamos ser sinceros). Desde o tempo do saudoso Atari, passando pela gloriosa fase dos fliperamas, perambulando com a época do "soprar a fita", chegando à era dos CDs e finalmente aterrisando na terra dos jogos por movimento este bem cultural despertou em milhões de jovens (e adultos) uma paixão incontrolável que resistiu aos anos e é viva até os dias de hoje, tanto nos consoles como na web. Alguns saudosistas (eu incluso) vão dizer que antigamente os jogos eram melhores, mais difíceis e que havia uma maior integração dos gamers, mas é fato que hoje jogos como GTA, Halo, World of Warcraft e tantos outros, já fazem parte da nossa cultura popular. Para celebrar e mostrar isso ao mundo, foi inaugurado no dia 20 de janeiro em Berlim, Alemanha, o museu do video-game (Computerspiele museum - em alemão). O museu reúne fliperamas, jogos e até documentos escritos que fizeram a história do video-game. Bom, poderia ficar aqui falando horas sobre a história do video-game e sobre jogos clássicos, mas infelizmente o tempo não permite, por isso vou abrir aqui no blog uma nova sesão, chamada "Jogos Clássicos", no qual vou relembrar alguns jogos que fizeram história e mostrar alguns do presente. Enfim, a notícia está dada, quem puder ir até o museu não perca a oportunidade, quem não puder aí vai o link da página para uma visita virtual (http://www.computerspielemuseum.de/index.php?lg=en) e, só para constar, esse não foi o primeiro museu sobre esse assunto, mas é o único que está aberto, em Paris, França, havia também um museu do video-game que hoje está aberto apenas na internet, aí vai o link (http://www.museedujeuvideo.com/). Então é isso pessoal e se lembrem, continuem jogando, tanto os clássicos como os novos jogos porque The Game is not Over!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Abemus novo país!

Antes de mais nada um feliz 2011 para todos!

O primeiro post do ano tem a ver com um momento histórico. Neste domingo dia 09/01 começou a votação do referendo que pode criar um novo país no mundo: o Sudão do Sul. A votação vai até o dia 15/01 e a expectativa é de que realmente ocorra a independência. Desde sua independência, em 1956, o maior país da África teve vários conflitos internos. Diferenças culturais e religiosas fizeram diferentes regiões brigarem entre si. O Sudão do Sul, de maioria cristã e culturalmente africano, revoltou-se com o norte, de maioria islâmica e culturalmente árabe, além disso, na região sul do país, que ganhou autonomia no início de existência do Sudão, foi descoberto petróleo, o que fez com que houvesse uma pressão maior pela centralização do poder, piorando ainda mais a guerra. Os conflitos se itensificaram quando o atual presidente do país, Omar Hassan Al-Bashir, assumiu o poder depois de um golpe de Estado e obrigou a todo o país a seguir as leis islâmicas. Regiões com predominância de maioria cristã ou de crenças tradicionais africanas se rebelaram ainda mais e a guerra civil aumentou. Além do Sudão do Sul, a região de Darfur, oeste do país, também se revoltou, mas lá houve criação de milícias que eram favoráveis a Cartum e com isso ocorreu um massacre classificado por muitos como genocídio (mais de 300 mil pessoas morreram). Por conta disso, o presidente do Sudão foi indiciado pelo Tribunal Internacional de Haia e foi o primeiro chefe de Estado a ser condenado a prisão pelo Tribunal, prisão que obviamente nunca foi feita. Após tantos anos de guerras, em 2005 os conflitos cessaram no Sudão do Sul, e como parte dos acordos de paz, um referendo foi marcado para 2011 com o objetivo de deixar a população votar e decidir se quer ou não a independência. Como a maioria da população é analfabeta, as cédulas tem duas figuras para que as pessoas decidam: uma mão para independência e duas mãos dadas pela manutenção da união. O grande temor é de que com a independência sentimentos de ódio contra "árabes" no sul e "africanos" no norte aumentem e o possível governo do novo país já pediu ajuda internacional para resolução destes problemas. A região de Darfur continua como parte do Sudão, mas também tem movimentos separatistas.

Dados sobre o novo país


Bandeira do Sudão do Sul

Nome oficial: Sudão do Sul
Área: 619.745 km²
População: 8.260.490*
Línguas oficiais: Árabe e inglês (outras línguas regionais são reconhecidas)

*Os dados sobre população são imprecisos, para os governantes do Sudão do Sul a população é de cerca de 11 a 13 milhões.

Outros posssíveis países

Novos
países podem surgir nos próximos anos, veja abaixo uma lista do que podem ser novas atualizações em seu atlas:

Palestina (Ásia - Oriente Médio)
A região briga por sua independência desde a criação de Israel, em 1945, mas os conflitos com o vizinho não parecem estar perto do fim.

Kosovo (Europa - Parte da antiga Iuguslávia)
Jé é reconhecido por grande parte dos países, mas a Rússia impede sua entrada na ONU

Somalilândia (Chifre da África)
É parte da Somália oficialmente, mas se auto declara independente. Esta região é um oásis de tranquilidade dentro da Somália. Enquanto o Somalilândia tem um governo democrático instaurado, a Somália não tem governo e é um dos países mais hostis do mundo.


Chipre do Norte (Mediterrâneo)
De maioria turca, parte norte da ilha do Chipre é reconhecida apenas pela Turquia.

Groenlândia (Ártico)
A maior ilha do mundo almeja a sua independência e sua população já disse sim. Em um referendo sobre o autogoverno da ilha, 75% da população (cerca de 20 mil pessoas) votaram no sim. Nos próximos anos é esperado maior autonomia do lugar com uma possível independência em um futuro próximo.

Catalunha, País Basco e Galícia (Espanha)
A Espanha nunca foi um país só. Suas regiões brigam até hoje por independência e houve até guerra civil. Hoje o ETA (grupo terrorista basco) ainda luta com armas, mas é na política que as batalhas acontecem na maior parte do tempo.

Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte (Reino Unido)
O Reino Unido nunca foi propriamente unido também. A Escócia há tempos pede referendos pedindo separação e o caminho da independência parece mais certo. País de Gales não tem tanta vontade de se ver livre assim e a Irlanda do Norte tem conflitos religiosos entre católicos e protestante que empurram uns para a união com a República da Irlanda e outros para manutenção do status quo.

Ex-repúblicas soviéticas
Os locais onde a União Soviética existia estão cheios de movimentos separatistas. O que ganhou maior notoriedade foi o da Ossétia do Sul, que declarou independência da Geórgia com apoio da Rússia e assim gerou uma guerra entre os dois países. Partes da Moldávia, Azerbaijão, outras regiões da Geórgia e da própria Rússia também almejam serem livres.

Coréia
Um dos poucos casos de união. No último ano as duas coréias se aproximaram e depois criaram mais conflitos políticos. Não se sabe ainda se o "casamento" vai acontecer ou se a Guerra da Coréia, que ocorreu na década de 1950, vai recomeçar. O fato é que os dois países na verdade deveriam ser um e pode ser que isso aconteça nos próximos anos, ou décadas.