segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
É o fim...
O jornalismo impresso está realmente morrendo. Paulo Pimentel, presidente do grupo que gere o jornal "O Estado do Paraná" disse, em entrevista à CBN que o periódico não irá mais circular em sua versão impressa, depois de 59 anos. No entanto, Pimentel afirmou que a versão on-line continuará ativa e que não haverá demissões, pelo menos não na redação, além disso também garantiu que o outro jornal do grupo, a "Tribuna do Paraná", continuará circulando normalmente. A pergunta que fica é aquela já clássica: "O jornalismo impresso vai acabar?" vamos esperar para ver o que o tempo nos reserva.
Thank you for playing!
Com certeza alguém já perguntou para você questões como: "qual sua música favorita?" ou "qual seu filme favorito?" ou ainda "qual o seu livro predileto?", mas com certeza poucas pessoas perguntaram para você "qual o seu jogo de video-game favorito?". Esta pergunta até pouco tempo atrás se restringia a pequenos guetos de garotos adolescentes que passavam tardes inteiras na frente da TV sem ver nenhum canal, apenas criando uma narrativa nova das histórias pré-moldadas de seus jogos favoritos. Mas o fato é que "essa coisa de criança" cresceu e hoje é uma das indústrias de entretenimento mais importantes do mundo. O video-game hoje é uma indústria bilionária e a cada ano o número de jogos aumenta, assim como suas vendas. No entanto, faltam ainda estudos sobre este modo de entretenimento, além de sobrar preconceito para os que jogam. O fato é que pesquisas já mostraram que quem é praticante dos jogos eletrônicos tem uma melhor memória e também desenvolve a inteligência, além de ser extremamente divertido (e estressante também, vamos ser sinceros). Desde o tempo do saudoso Atari, passando pela gloriosa fase dos fliperamas, perambulando com a época do "soprar a fita", chegando à era dos CDs e finalmente aterrisando na terra dos jogos por movimento este bem cultural despertou em milhões de jovens (e adultos) uma paixão incontrolável que resistiu aos anos e é viva até os dias de hoje, tanto nos consoles como na web. Alguns saudosistas (eu incluso) vão dizer que antigamente os jogos eram melhores, mais difíceis e que havia uma maior integração dos gamers, mas é fato que hoje jogos como GTA, Halo, World of Warcraft e tantos outros, já fazem parte da nossa cultura popular. Para celebrar e mostrar isso ao mundo, foi inaugurado no dia 20 de janeiro em Berlim, Alemanha, o museu do video-game (Computerspiele museum - em alemão). O museu reúne fliperamas, jogos e até documentos escritos que fizeram a história do video-game. Bom, poderia ficar aqui falando horas sobre a história do video-game e sobre jogos clássicos, mas infelizmente o tempo não permite, por isso vou abrir aqui no blog uma nova sesão, chamada "Jogos Clássicos", no qual vou relembrar alguns jogos que fizeram história e mostrar alguns do presente. Enfim, a notícia está dada, quem puder ir até o museu não perca a oportunidade, quem não puder aí vai o link da página para uma visita virtual (http://www.computerspielemuseum.de/index.php?lg=en) e, só para constar, esse não foi o primeiro museu sobre esse assunto, mas é o único que está aberto, em Paris, França, havia também um museu do video-game que hoje está aberto apenas na internet, aí vai o link (http://www.museedujeuvideo.com/). Então é isso pessoal e se lembrem, continuem jogando, tanto os clássicos como os novos jogos porque The Game is not Over!
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Abemus novo país!
Antes de mais nada um feliz 2011 para todos!
O primeiro post do ano tem a ver com um momento histórico. Neste domingo dia 09/01 começou a votação do referendo que pode criar um novo país no mundo: o Sudão do Sul. A votação vai até o dia 15/01 e a expectativa é de que realmente ocorra a independência. Desde sua independência, em 1956, o maior país da África teve vários conflitos internos. Diferenças culturais e religiosas fizeram diferentes regiões brigarem entre si. O Sudão do Sul, de maioria cristã e culturalmente africano, revoltou-se com o norte, de maioria islâmica e culturalmente árabe, além disso, na região sul do país, que ganhou autonomia no início de existência do Sudão, foi descoberto petróleo, o que fez com que houvesse uma pressão maior pela centralização do poder, piorando ainda mais a guerra. Os conflitos se itensificaram quando o atual presidente do país, Omar Hassan Al-Bashir, assumiu o poder depois de um golpe de Estado e obrigou a todo o país a seguir as leis islâmicas. Regiões com predominância de maioria cristã ou de crenças tradicionais africanas se rebelaram ainda mais e a guerra civil aumentou. Além do Sudão do Sul, a região de Darfur, oeste do país, também se revoltou, mas lá houve criação de milícias que eram favoráveis a Cartum e com isso ocorreu um massacre classificado por muitos como genocídio (mais de 300 mil pessoas morreram). Por conta disso, o presidente do Sudão foi indiciado pelo Tribunal Internacional de Haia e foi o primeiro chefe de Estado a ser condenado a prisão pelo Tribunal, prisão que obviamente nunca foi feita. Após tantos anos de guerras, em 2005 os conflitos cessaram no Sudão do Sul, e como parte dos acordos de paz, um referendo foi marcado para 2011 com o objetivo de deixar a população votar e decidir se quer ou não a independência. Como a maioria da população é analfabeta, as cédulas tem duas figuras para que as pessoas decidam: uma mão para independência e duas mãos dadas pela manutenção da união. O grande temor é de que com a independência sentimentos de ódio contra "árabes" no sul e "africanos" no norte aumentem e o possível governo do novo país já pediu ajuda internacional para resolução destes problemas. A região de Darfur continua como parte do Sudão, mas também tem movimentos separatistas.
Dados sobre o novo país
Nome oficial: Sudão do Sul
Área: 619.745 km²
População: 8.260.490*
Línguas oficiais: Árabe e inglês (outras línguas regionais são reconhecidas)
*Os dados sobre população são imprecisos, para os governantes do Sudão do Sul a população é de cerca de 11 a 13 milhões.
Outros posssíveis países
Novos países podem surgir nos próximos anos, veja abaixo uma lista do que podem ser novas atualizações em seu atlas:
Palestina (Ásia - Oriente Médio)
A região briga por sua independência desde a criação de Israel, em 1945, mas os conflitos com o vizinho não parecem estar perto do fim.
Kosovo (Europa - Parte da antiga Iuguslávia)
Jé é reconhecido por grande parte dos países, mas a Rússia impede sua entrada na ONU
Somalilândia (Chifre da África)
É parte da Somália oficialmente, mas se auto declara independente. Esta região é um oásis de tranquilidade dentro da Somália. Enquanto o Somalilândia tem um governo democrático instaurado, a Somália não tem governo e é um dos países mais hostis do mundo.
Chipre do Norte (Mediterrâneo)
De maioria turca, parte norte da ilha do Chipre é reconhecida apenas pela Turquia.
Groenlândia (Ártico)
A maior ilha do mundo almeja a sua independência e sua população já disse sim. Em um referendo sobre o autogoverno da ilha, 75% da população (cerca de 20 mil pessoas) votaram no sim. Nos próximos anos é esperado maior autonomia do lugar com uma possível independência em um futuro próximo.
Catalunha, País Basco e Galícia (Espanha)
A Espanha nunca foi um país só. Suas regiões brigam até hoje por independência e houve até guerra civil. Hoje o ETA (grupo terrorista basco) ainda luta com armas, mas é na política que as batalhas acontecem na maior parte do tempo.
Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte (Reino Unido)
O Reino Unido nunca foi propriamente unido também. A Escócia há tempos pede referendos pedindo separação e o caminho da independência parece mais certo. País de Gales não tem tanta vontade de se ver livre assim e a Irlanda do Norte tem conflitos religiosos entre católicos e protestante que empurram uns para a união com a República da Irlanda e outros para manutenção do status quo.
Ex-repúblicas soviéticas
Os locais onde a União Soviética existia estão cheios de movimentos separatistas. O que ganhou maior notoriedade foi o da Ossétia do Sul, que declarou independência da Geórgia com apoio da Rússia e assim gerou uma guerra entre os dois países. Partes da Moldávia, Azerbaijão, outras regiões da Geórgia e da própria Rússia também almejam serem livres.
Coréia
Um dos poucos casos de união. No último ano as duas coréias se aproximaram e depois criaram mais conflitos políticos. Não se sabe ainda se o "casamento" vai acontecer ou se a Guerra da Coréia, que ocorreu na década de 1950, vai recomeçar. O fato é que os dois países na verdade deveriam ser um e pode ser que isso aconteça nos próximos anos, ou décadas.
O primeiro post do ano tem a ver com um momento histórico. Neste domingo dia 09/01 começou a votação do referendo que pode criar um novo país no mundo: o Sudão do Sul. A votação vai até o dia 15/01 e a expectativa é de que realmente ocorra a independência. Desde sua independência, em 1956, o maior país da África teve vários conflitos internos. Diferenças culturais e religiosas fizeram diferentes regiões brigarem entre si. O Sudão do Sul, de maioria cristã e culturalmente africano, revoltou-se com o norte, de maioria islâmica e culturalmente árabe, além disso, na região sul do país, que ganhou autonomia no início de existência do Sudão, foi descoberto petróleo, o que fez com que houvesse uma pressão maior pela centralização do poder, piorando ainda mais a guerra. Os conflitos se itensificaram quando o atual presidente do país, Omar Hassan Al-Bashir, assumiu o poder depois de um golpe de Estado e obrigou a todo o país a seguir as leis islâmicas. Regiões com predominância de maioria cristã ou de crenças tradicionais africanas se rebelaram ainda mais e a guerra civil aumentou. Além do Sudão do Sul, a região de Darfur, oeste do país, também se revoltou, mas lá houve criação de milícias que eram favoráveis a Cartum e com isso ocorreu um massacre classificado por muitos como genocídio (mais de 300 mil pessoas morreram). Por conta disso, o presidente do Sudão foi indiciado pelo Tribunal Internacional de Haia e foi o primeiro chefe de Estado a ser condenado a prisão pelo Tribunal, prisão que obviamente nunca foi feita. Após tantos anos de guerras, em 2005 os conflitos cessaram no Sudão do Sul, e como parte dos acordos de paz, um referendo foi marcado para 2011 com o objetivo de deixar a população votar e decidir se quer ou não a independência. Como a maioria da população é analfabeta, as cédulas tem duas figuras para que as pessoas decidam: uma mão para independência e duas mãos dadas pela manutenção da união. O grande temor é de que com a independência sentimentos de ódio contra "árabes" no sul e "africanos" no norte aumentem e o possível governo do novo país já pediu ajuda internacional para resolução destes problemas. A região de Darfur continua como parte do Sudão, mas também tem movimentos separatistas.
Dados sobre o novo país
Nome oficial: Sudão do Sul
Área: 619.745 km²
População: 8.260.490*
Línguas oficiais: Árabe e inglês (outras línguas regionais são reconhecidas)
*Os dados sobre população são imprecisos, para os governantes do Sudão do Sul a população é de cerca de 11 a 13 milhões.
Outros posssíveis países
Novos países podem surgir nos próximos anos, veja abaixo uma lista do que podem ser novas atualizações em seu atlas:
Palestina (Ásia - Oriente Médio)
A região briga por sua independência desde a criação de Israel, em 1945, mas os conflitos com o vizinho não parecem estar perto do fim.
Kosovo (Europa - Parte da antiga Iuguslávia)
Jé é reconhecido por grande parte dos países, mas a Rússia impede sua entrada na ONU
Somalilândia (Chifre da África)
É parte da Somália oficialmente, mas se auto declara independente. Esta região é um oásis de tranquilidade dentro da Somália. Enquanto o Somalilândia tem um governo democrático instaurado, a Somália não tem governo e é um dos países mais hostis do mundo.
Chipre do Norte (Mediterrâneo)
De maioria turca, parte norte da ilha do Chipre é reconhecida apenas pela Turquia.
Groenlândia (Ártico)
A maior ilha do mundo almeja a sua independência e sua população já disse sim. Em um referendo sobre o autogoverno da ilha, 75% da população (cerca de 20 mil pessoas) votaram no sim. Nos próximos anos é esperado maior autonomia do lugar com uma possível independência em um futuro próximo.
Catalunha, País Basco e Galícia (Espanha)
A Espanha nunca foi um país só. Suas regiões brigam até hoje por independência e houve até guerra civil. Hoje o ETA (grupo terrorista basco) ainda luta com armas, mas é na política que as batalhas acontecem na maior parte do tempo.
Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte (Reino Unido)
O Reino Unido nunca foi propriamente unido também. A Escócia há tempos pede referendos pedindo separação e o caminho da independência parece mais certo. País de Gales não tem tanta vontade de se ver livre assim e a Irlanda do Norte tem conflitos religiosos entre católicos e protestante que empurram uns para a união com a República da Irlanda e outros para manutenção do status quo.
Ex-repúblicas soviéticas
Os locais onde a União Soviética existia estão cheios de movimentos separatistas. O que ganhou maior notoriedade foi o da Ossétia do Sul, que declarou independência da Geórgia com apoio da Rússia e assim gerou uma guerra entre os dois países. Partes da Moldávia, Azerbaijão, outras regiões da Geórgia e da própria Rússia também almejam serem livres.
Coréia
Um dos poucos casos de união. No último ano as duas coréias se aproximaram e depois criaram mais conflitos políticos. Não se sabe ainda se o "casamento" vai acontecer ou se a Guerra da Coréia, que ocorreu na década de 1950, vai recomeçar. O fato é que os dois países na verdade deveriam ser um e pode ser que isso aconteça nos próximos anos, ou décadas.
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